Um espaço que deveria estampar o orgulho de ser manauara, valorizando o turismo e a cultura da capital amazonense, está em estado de completo abandono. O centro de Manaus e os inúmeros problemas acumulados pela ausência dos governos municipal e estadual na região foi tema da audiência pública realizada pelo vereador Coronel Rosses (PL), nesta sexta-feira, 13/6, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), no Centro, que teve a presença do vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL-SP).
A pré-candidata ao Governo do Amazonas pelo Partido Liberal, Professora Maria do Carmo, esteve no evento a convite do vereador Rosses e integrou as discussões sobre essa temática de grande relevância social por envolver questões sensíveis, como a população em situação de rua, o tráfico de drogas, a prostituição, o prejuízo aos comerciantes locais e a falta de conservação do patrimônio histórico do local onde a cidade começou.
“Tenho um projeto para o Centro, que é muito bonito, de reurbanização e reocupação. Podem contar comigo. Entrei na política para fazer a diferença, porque não se pode mais cruzar os braços e esperar pelas consequências como vítimas. O que falta é vontade política de quem está no comando. Essa é a realidade. Enquanto não tivermos governantes e pessoas engajas nada muda”, afirmou Maria do Carmo ao parabenizar a iniciativa.
A Professora, que é mestre e doutora em Direito, lembrou que, por três anos, fez mestrado em São Paulo e viu a triste realidade da ‘cracolândia’ de perto. “O que tem sido feito na capital paulista é prova de que quem quer fazer faz. Apesar de ser um problema grave, o que acontece em Manaus ainda é pequeno diante do que São Paulo teve que enfrentar. Tem solução, falta vontade de fazer”, insistiu Maria do Carmo, enaltecendo os dados apresentados pelo vice-prefeito Mello Araújo.
Segundo a pré-candidata, com base em dados divulgados pela própria prefeitura em 2024, Manaus tem uma população de, aproximadamente, 1.600 pessoas em situação de rua, incluindo dependentes químicos. “E o que se tem para acolher essas pessoas é uma casa de passagem que atende 80 pessoas. Uma vergonha!”, criticou, apontando, ainda, a falta de centros de reabilitação para dependentes químicos e a política ineficaz de segurança pública para fazer frente ao tráfico.
“Temos que encarar os números e a realidade. É preciso ir na raiz do problema para resolver e temos que cobrar soluções de tem obrigação de fazer e não faz”, finalizou a pré-candidata, que é empresária e está à frente do resgate histórico da Santa Casa de Misericórdia, prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que foi a leilão e foi adquirido pelo Grupo Fametro. O local será um hospital universitário com portas abertas ao SUS.
FOTOS – Assessoria MC
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